segunda-feira, 2 de março de 2009

E a jornada se inciaia...



Acordo bem cedo, meia hora antes do alarme tocar, sozinho. Um banho, café da manhã e uma idéia fixa na cabeça: como será tudo?

Incerteza... Não havia praticamente nada além dela em minha mente. Até o semi-decorado mapa mental da região estava meio embaralhado, mas fui em frente.
O caminho ao ponto de ônibus já foi relativamente conturbado. Parei em um ponto. Ninguém. Avistei um ao lonje, um aglmerado de pessoas. Não tardei, já estava lá, brevemente reconhecendo dois japoneses carecas -bixos de engenharia, óbvio - e tive a convicção de que aquele ponto era o certo. Mais dois ou três outros estudantes chegaram e então, finalmente, o ônibus.
Veteranos, muitos. Bixos, aos montes. A zoeira já começa desde lá, e ainda no acotovelar da lotação, consigo me juntar a alguns veteranos que conheci pela internet e certas bixetes que tinha visto vez ou outra do mesmo modo.

Bixo é bixo, como se diz, mas, no fim, não zoaram tanto. Caminhamos juntos do ponto à FAAC - viva lá faac - onde a primeira interação enre bixos e veteranos aconteceu...mais diálogo mesmo. Mias veteranos vçao chegando e o cirsco foi armando -nada de assustador ou intimidador- mas o famoso trote estava prestes a se iniciar. Ou não. 

Hora de aula, professor na sala. Jovem, comunicativo, sério. Passou uma biografia enorme na lousa que eu tive preguiça de copiar -pra não dizer que não copiei, anotei dois nomes- e recebi uma folha com um conograma de trabalhos e objetivos da aula produção jornalística: técnica em reportagem e entrevista. Ao poucos eu e um colega, Matheus - Boça - já começávamos a sacar que aquele era o conhecido trote do falso professor. Muitos copiaram a biografia quase inteira, ouviram muito da aula, prestaram atenção... No fim as suspeitas eram verdadeiras e aquele era um falso professor. Pra falar a verdade o cara foi escurraçado da sala pelo professor de verdade que falou que todos os livros da lousa não existiam e o papel entrege era um mero NADA. Ele chegou na classe atrazado, transtornado, tremendo, com menções de choro. Ele tava verdaderamente alucinado e falava do curso, explicou muitas coisas e ediu uma redação simples sobre qual o motivo da escolha pelo jornalismo. Muitos escreveram, inclusive eu, mesmo sabendo que o professor provavelmete não iria ler. Escrevi algo sobre o jornalismo ter um papel atuante como mecanismo regulador da sociedade. Enquanto tudo isso os veteranos apavoravam lá fora, abrindo a porta toda hora pro professor nos liberar. Ele surtou, saiu chingando, bateu a porta e continuou a esperar o fim da pequena redação. Recolheu. Começou a ler e criticar muito alguns erros como 'auto' no lugar de alto de um colega, mas, no fim... TROTE!

Era outro professor trote, os veterano entraram na maior baderna começaram a pintar os bixos, botaram todo mundo no chão, e começou o batismo. John Lennon, meu novo nome. Na verdade esse apelido já tinha pego desde o dia da matricula, mas foi confirmado em uma cartolina a ser pendurada no pescoço do bixo durante os três próximos dias. entra um grupo de pessoas na sala, de uns 50 anos pra mais, e pede a atenção.Não, não eram veteranos. Não com 50 anos de idade no mínimo. Era o cooredenador do curso se apresentando, apresentando outro cooredenador e nos deixando nas mãos dum professor muito simpático, conhecido por PCC - Pedro César Campos- que explicou o que é a unversidade, como vc consegue os contatos com professores pra enrriquecer o currículo com pesquisas, enfim, o básico. Voltaram os veteranos e nomeram aqueles ainda sem apelido, separaram o pessoal em grupos e fomos todos juntos - um trecho em elefantinho - até o ponto de ônibus de novo.


Surfamos na rotatória - interpretações à vontade -, comemos em um restaurante bom e barato, descansamos um pouco e fomos pro ponto. Ponto de pedágio, ponto de arrecadação, semáforo dos bixos. Era na Duque de Caxias, sofrendo de baixo do sol conseguimos algumas moedas - algumas? 200 reais!! - protetor solar e água vez ou outra, sobrevivemos. Yoko, Caipora, Mentira, Rhadija, Jatem,  Alf e Caverna...os bixos que estavam no grupo comigo. O pessoal gente boa, assim como os veteranos, que deram o trote no semáforo mais sem apelação, na boa, na brincadeira. Um destaque para a japa Yoko, que até plantou bananeira. Bem, digamos um desfibrilador humano, como disso uma veterana. Ajudei muito também, e apesar de ter muito trabalho, foi muito bom e divertido, apesar do sol e do cansaço. Como já disseram, sou um bixo conformado, faço o trote, não adianta fazer dele um bixo-de-sete-cabeças.

No fim do dia cansaço extremo, mais uma boa caminhada até o shopping  da Duque de Caxias pra acompanhar algumas bixetes - acredite, é um pouco longe sim, ainda mais pra quem ficou 2h30 pegando moeda no sinal -e finalmente, casa. Levei uns veteranos gente boa pra conhecer meu apartamento. Na verdade eles subiram e desceram. Enfim, foi cançativo ao extremo, mas, no fim, valeu a pena.
Vamos ver o que vem amanhã...

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